“Deter-se perante o assombro
que se desdobra no gesto da rosa
ou no maravilhado encontro
que enlaça as cores e os pássaros
sobre a faixa insegura do entardecer,
equivale a assombrar-se do assombro.
Aparece então uma nova inocência,
mais essencial que a primeira.
Só nela germina
o assombro definitivo:
o reconhecimento através das máscaras.
A salvação pelo assombro”.
- Roberto Juarroz.
A vida é cheia de delicadezas. Não só pelas belezas.
Existem também situações, histórias, emoções, decisões delicadas.
É preciso sensibilidade para não passar por cima das vidas a germinar.
É preciso, para tanto, diminuir a velocidade... E deter-se diante dos assombros.
Vamos conversar mais sobre isso?