Imagine um mundo em que não houvesse espaço para a indignação, para a ira, para o julgamento do que é maligno...
Que tipo de amor existiria em um mundo assim: no qual viveríamos confortáveis no meio das violências, dos abusos, dos assassinatos, das explorações, das corrupções, das falsificações, das trapaças, das sonegações e das negligências frente às necessidades e dores alheias?
Queremos que tudo isso seja destruído. Queremos que pegue fogo!
Entretanto, é preciso saber: se desejamos assim, parte de nós precisa ser destruída também. Precisamos nos perguntar: qual a nossa parte em todas essas coisas?
Vamos conversar sobre isso?