O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 10,5% ao ano. A decisão do Banco Central já era esperada pelo mercado, mas não era desejada pelo Governo Federal. A opção em não reduzir a Selic deve ser mais um item a interferir na difícil relação entre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente Lula. Como esse conflito interfere na condução da economia brasileira? O jantar em que Campos Neto foi apontado como possível Ministro da Fazenda de uma eventual presidência de Tarcísio de Freitas foi o motivo para Lula retomar as críticas ao presidente do BC? E como o dólar em alta e a bolsa em baixa têm relação com esse confronto? Luiz Fara Monteiro e a repórter Renata Varandas conversam com o economista, André Perfeito.