Sandra Baía (PT, 1968) explora, nas suas criações, os limites da perfeição e do erro, da beleza absoluta e da falha, da cicatriz. Trabalhando, fundamentalmente, com materiais de génese industrial, a artista, que começou na pintura, produz objetos de base escultórica em que a cor ocupa um lugar de poesia. Sandra Baía inicia o seu percurso profissional na moda, chegando depois à prática artística. Mas está tudo ligado e, nesta conversa franca e sincera, conta-nos muito sobre os pontos aparentemente soltos de uma história de vida que, juntos, fazem dela a enorme artista que é hoje.