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Nazaré, 7 de fevereiro de 2023

A capacidade criativa dos nazarenos está longe de conhecer limites e, nesta época do ano, em que o Carnaval parece que se entranha nos nossos corpos e se extravasa das mais diferentes formas e feitos, a produção artística na nossa terra atinge foros quase inimagináveis para quem seja de fora. É impressionante como, no espaço de meses, se escrevem, gravam e editam mais de cinco ou seis dezenas de marchas de Carnaval. Com ritmos, expressões, abordagens musicais e estilos únicos. Por estes dias, as marchas alegram as nossas vidas, fazem-nos sorrir quando estamos sozinhos e unem-nos ainda mais quando estamos com amigos ou familiares. O Entrudo é algo nosso. Feito de nós, para nós. Mas quem se quiser juntar à festa é bem-vindo, claro está. Nos últimos anos, mesmo antes da pandemia, as nossas marchas também fazem furor um pouco por toda a região. Já não é só a nossa rádio que as passa. Em Alcobaça, em Peniche, em Pataias, e, agora, pela arte do João Veríssimo e do Guilherme Azevedo, até a Vieira de Leiria tem uma marcha inspirada no nosso Carnaval. No meu caso, confesso, gosto de ouvir Marchas durante o ano inteiro. No carro, em casa, no trabalho. Em todo o lado. Porque, afinal, é possível viver “Mil carnavais”.