Durante um momento de oração pessoal, o Senhor me conduziu a uma imagem de uma roseira com galhos e folhas amareladas e secas e colocou no meu coração essas palavras:
Esta roseira possui galhos ressequidos, essa roseira possui folhas secas, amareladas pelo tempo, os homens às descartam, o próprio tempo às descarta e elas são jogadas ou são arrancadas.
É assim que o homem tem feito ao julgar o irmão, é assim que o homem tem feito ao se relacionar com o outro, ele acaba descartando o que ele julga velho, seco, sem vida.
E essas folhas, quando caem ao chão, se tornam adubo, ajudam na fertilização da terra, para a terra elas são reutilizadas.
E eu quero fazer assim com os meus filhos, eu os considero sempre. Independente da aparência, eu posso torná-los adubo, eu posso ser galho novo e posso fazer da folha velha um broto novo, de vida nova, de brilho novo. O meu toque dá vida, eu não descarto filho algum, eu quero no meu coração todos os meus filhos e desejo que sejam adubo para prepararem o terreno para quando eu voltar.
Se você se encontra caído, se sentindo um lixo eu cuido das tuas feridas eu lhe dou um novo destino eu me faço um galho novo e lhe trago para os meus braços e assim somos um, experimentando um só corpo um só espírito, uma só vida.
Quem despreza um filho meu, quem descarta um filho meu, a mim despreza. Deixe me cuidar das folhas caídas e elas serão o meu jardim florido.
Livro Guiada pela Luz
Ana Patrícia Almeida
