A luta por uma mídia democrática, que respeite todas as pessoas, valorize a diversidade brasileira e prime pela escuta de uma pluralidade de fontes tem sido uma das bandeiras dos movimentos que defendem o direito humano à comunicação. Em meio à concentração das concessões de rádio e televisão sob o comando de poucas empresas, da ausência de um marco legal atualizado da radiodifusão e dos entraves à regulação das plataformas digitais, emergem casos de racismo e ataques às populações negas e indígenas nas mídias sonoras, digitais e até em emissoras de televisão e impressos. Ao mesmo tempo, as mídias negras despontam como espaços de aquilombamento, produção qualificada de uma comunicação independente e, sobretudo, de resistência. No Fora da Curva de hoje, a gente quer saber: por que precisamos de uma comunicação antirracista?
Participantes:
ALICE ANDRADE - PROFESSORA SUBSTITUTA DO DECOM/UFRN E PESQUISADORA DE MÍDIA E QUESTRÕES ÉTNICO-RACIAIS.
ALINE BRAGA - JORNALISTA SERGIPANA, APRESENTADORA NA TV DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SERGIPE E INTEGRANTE DO INTERVOZES COLETIVO BRASIL DE COMUNICAÇÃO
