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Na coluna desta quarta-feira (24), Atílio Bari fala sobre o espetáculo “Álbum de Família”, escrita pelo grande autor Nelson Rodrigues, em 1946. Na época, a encenação ficou proibida durante quase vinte anos, “encarcerada como uma cadela hidrófoba”, diria ele. A peça, comandada por Jorge Farjalla, está sendo apresentada no Teatro Estudio, de sexta a domingo, até o dia 18 de agosto.
Atílio começa reconhecendo Rodrigues como um dos maiores dramaturgos brasileiros de todos os tempos: “Pesaram sobre ele e a sua obra adjetivos como obsceno, pervertido, imoral, obsessivo. Dizia Nelson: “Sou um menino que espia pelo buraco da fechadura. Esse buraco da fechadura é a minha ótica de ficcionista. Sou um anjo pornográfico”.