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Na coluna desta quarta-feira (06), Atílio Bari fala sobre a polêmica participação da empresa Braskem na Conferência das Nações Unidas para a Mudança do Clima, a Cop-28, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A companhia é a responsável pela mina de extração de sal-gema, que está prestes a afundar na cidade de Maceió (AL). Cinco bairros estão sendo atingidos pela catástrofe e, alguns deles, já são verdadeiros desertos, alerta Atílio Bari.

O colunista denuncia o pouco caso que as autoridades e a mídia demonstraram quando foram alertadas sobre rachaduras e tremores na terra: “Pois é, a cidade está colapsando. Mas como? Assim, de repente, de uma hora pra outra? Não! Há mais de cinco anos começaram as rachaduras, as fendas nas ruas, erosões, tremores de terra, mas quem ligou pra isso? A prefeitura? O governo do estado? A imprensa? A bancada de ilustres deputados e senadores de Alagoas? A empresa? Essa menos ainda. “

Ele ainda cita o episódio do rompimento das barragens em Mariana e em Brumadinho, quando toneladas de lama destruíram ambas as cidades: “Mas a Vale tem todo um discurso bonito, de transição energética, preservação do planeta e outros temas da moda.

Evidentemente, não vão mencionar as populações de Mariana e Brumadinho, aquela gente que foi soterrada sob toneladas de lama há quase oito anos. Boa parte dessas pessoas, as que sobreviveram, claro, ainda não receberam suas indenizações. ”