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Description

VERSO 29: Aquele que vê a Superalma igualmente presente em toda a parte e em cada ser vivo, não se degrada através da mente. Assim, ele se aproxima do destino transcendental.
VERSO 30: Quem pode ver que todas as atividades são executadas pelo corpo, que é uma criação da natureza material, e vê que o eu nada faz, vê de verdade.
VERSO 31: Quando um homem sensato deixa de ver as diferentes identidades conseqüentes a diferentes corpos materiais, e vê como os seres se expandem por toda a parte, ele alcança a concepção Brahman.
VERSO 32: Aqueles com a visão da eternidade podem ver que a alma imperecível é transcendental, eterna, e situada além dos modos da natureza. Apesar do contato com o corpo material, ó Arjuna, a alma nada faz nem se enreda.
VERSO 33: O céu, devido à sua natureza sutil, não se mistura com nada, embora seja onipenetrante. De modo semelhante, a alma situada na visão Brahman não se identifica com o corpo, embora esteja no corpo.
VERSO 34: Ó filho de Bharata, assim como o Sol ilumina sozinho todo este Universo, do mesmo modo, a entidade viva, sozinha dentro do corpo, ilumina o corpo inteiro através da consciência.
VERSO 35: Aqueles que com os olhos do conhecimento vêem a diferença entre o corpo e o conhecedor do corpo, e podem também compreender o processo que consiste em libertar-se do cativeiro da natureza material, alcançam a meta suprema.