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Com o isolamento social, espaços físicos como bibliotecas, livrarias, sebos e escolas precisaram fechar por um período. Assim, dificultando o acesso à leitura para uma grande parcela da população. a internet começou a ser uma forma de se reinventar. As aulas passaram para o sistema remoto de ensino, porém possuir internet em casa não é uma realidade que contemple toda a população, afetando, principalmente, pessoas de baixa renda.

Mesmo antes do coronavírus, a desigualdade no acesso à livros já ocorria, com o isolamento, apenas se intensificou. Por isso, existem vários projetos no Brasil para o incentivo e para a democratização da leitura.

Para explorar o assunto, nossa equipe conversou com Jean Silveira Rossi, Comunicador formado pela Universidade Federal de Santa Maria e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação pela UFSM. Jean pesquisa sobre clubes de leituras e internet.

Também conversamos com Vitória Santana, pedagoga, graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e fundadora da Biblioteca Comunitária Agatha Félix, localizada em Porto Alegre. E, para nos contar a experiência de espaços coletivos como O Clube de Leitura Athenados aqui de Santa Maria, conversamos com a Bruna Cipriani Luzzi, coordenadora da iniciativa desde 2014.

Também refletimos sobre os estigmas que são relacionados á relação das pessoas de baixa renda com o hábito da leitura, além da falta de representatividade nesse meio. Fatores que contribuem ainda mais para a falta de democratização desses espaços.