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A insegurança alimentar é definida quando o acesso e a disponibilidade de alimentos são escassos.

Ela é separada em três níveis: i) insegurança alimentar leve - quando o indivíduo registra preocupações futuras com a obtenção de alimentos e/ou quando a qualidade da alimentação já está comprometida; ii) insegurança alimentar moderada - quando o indivíduo passa a viver com uma quantidade restrita de alimentos; e, iii) insegurança alimentar grave - quando há privação no consumo de alimentos e fome.

De acordo com a pesquisa Olhe para a Fome, divulgada no início do mês de abril pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, cerca de 19 milhões de brasileiros enfrentaram a fome no último trimestre de 2020, maior índice de pessoas passando fome desde 2004.

O tema, sempre relevante, aumentou a necessidade de acompanhamento durante este período de pandemia. Por isso, neste episódio do BOCA Jornalismo, Carol e Luis Gustavo conversam com Cassiane Fortes, mestranda em Direito pela UFSM e pesquisadora do tema da segurança alimentar relacionado à reforma agrária, com foco em pessoas assentadas e comunidades locais.

No Boca a Boca, a indicação dos repórteres foram a série de reportagens “Fome no Brasil”, produzida em 2001 lelo jornalista Marcelo Canellas para o Jornal Nacional e o podcast “Prato Cheio”, produzido pelo Joio e o Trigo, um projeto jornalístico de investigação sobre alimentação no Brasil. A indicação da convidada foi o documentário “Terra para Rose”, que investiga as políticas de reforma agrária no Brasil da Nova República e a atuação do MST.