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Leitura do dia:

Pois [será] como um homem que, ausentando-se [do seu país], chamou seus próprios servos e entregou-lhes seus bens.
Mateus 25:14

Moeda e trabalho

Se muitos corações jazem petrificados na Terra, em azinhavre de
sovinice, fujamos de atribuir ao dinheiro semelhantes calamidades. Condenar a fortuna pelos desastres de avareza, seria o mesmo que
espancar o automóvel pelos abusos do motorista.
O fogo é companheiro do homem, desde a aurora da razão, e porque
surjam, de vez em vez, incêndios arrasadores, ninguém reclamará do mundo o disparate de suprimi-lo.
Os anestésicos são preciosos auxiliares de socorro à saúde humana, mas
se existem criaturas que fazem deles instrumentos do vício, ninguém rogará da ciência essa ou aquela medida que lhes objetive a destruição.
A moeda, em qualquer forma é agente neutro de trabalho, pedindo
instrução que a dirija.
Dirás provavelmente que o dinheiro levantou os precipícios dourados da
vida moderna, onde algumas inteligências se tresmalharam na loucura ou no crime, comprando inércia e arrependimento a peso de ouro, contudo é preciso lembrar as fábricas e instituições beneméritas que ele garante, ofertando salário digno a milhões de pessoas.
É possível acredites seja ele o responsável por alguns homens e
mulheres de bolsa opulenta, que espantam o próprio tédio, de país em país, à feição de doentes ilustres, exibindo extravagâncias na imprensa internacional, entretanto é forçoso reconhecer os milhões de cientistas e professores, industriais e obreiros do progresso que a riqueza nobremente administrada sustenta em todas as direções.
A divina Providência suscita amor ao coração do homem e o homem
substancializa a caridade, metamorfoseando o dinheiro em pão que extingue a fome.
A eterna Sabedoria inspira educação ao cérebro do homem e o homem
ergue a escola, transfigurando o dinheiro em clarão espiritual que varre as trevas.
Não censures a moeda que será sempre alimento da evolução.
Reflete nos benefícios que ela pode trazer.
Ainda assim, para que lhe apreendas todo o valor, se queres fazer o bem,
não exijas, para isso, o dinheiro que permanece na contabilidade moral dos outros. Mobiliza os recursos que a infinita Bondade te situa retamente nas mãos e, ainda hoje, nalgum recanto de viela perdida, ao ofertares um caldo reconfortante às mães infortunadas que o mundo esqueceu, perceberás que o dinheiro, convertido em cântico fraterno, te fará ouvir a palavra de luz da própria gratidão, em prece jubilosa.
“Deus te ampare e abençoe”.

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