Leitura do dia:
Nem todo aquele que me diz “Senhor, Senhor” entrará no reino dos Céus, mas aquele que realiza a vontade de meu Pai [que está] nos céus. Mateus 7:21
Tais quais somos
Declaras te no sadio propósito de buscar evolução e aprimoramento, luz e
alegria; entretanto, em várias ocasiões, estacas, recusando a estação de experiência e resgate em que ainda te vês.
Deitas aflitivo olhar para fora e frequentemente cobiças, sem perceber, as
condições de amigos determinados, perdendo valioso tempo em descabidas lamentações.
“Se eu contasse com mais saúde...” — alegas em tom amargo.
Em corpos enfermos, todavia, há Espíritos que entesouram paciência e coragem, fortaleza e bom ânimo, levantando o padrão moral de comunidades
inteiras.
“Se eu conseguisse um diploma distinto...” — afirmas com menosprezo a
ti próprio.
Não te é lícito desconhecer, porém, que o dever retamente cumprido é certificado dos mais nobres, descerrando-te caminho a conquistas superiores.
“Se eu tivesse dinheiro...” — reclamas, triste.
Mas esqueces te de que é possível socorrer o doente e abençoar o
próximo, sem acessórios amoedados.
“Se eu possuísse mais cultura...” — asseveras, mostrando verbo
desapontado.
E não te aplicas ao esmero de lembrar que nunca existiram sábios e autoridades, sem começos laboriosos e sem ásperas disciplinas.
“Se eu alcançasse companheiros melhores...” — dizes, subestimando o
próprio valor.
Entretanto, o esposo transviado e a esposa difícil, os filhos-problemas e
os parentes complicados, os colaboradores insipientes e os amigos incompletos são motivos preciosos do teu apostolado individual, na abnegação e no entendimento, para que te eleves de nível, ante a Vida maior.
Errados ou inibidos, deficientes ou ignorantes, rebeldes ou faltosos, é
necessário aceitar a nós mesmos, tais quais somos, sem acalentar ilusões a nosso respeito, mas conscientes de que a nossa recuperação, melhoria, educação e utilidade no bem dos semelhantes, na sustentação do bem de nós mesmos, podem principiar, desde hoje, se nós quisermos, porquanto é da Lei que a nossa vontade, intimamente livre, disponha de ensejos para renovar o destino, todos os dias.
Ensinou-nos Jesus que o reino de Deus está dentro de nós.
Fujamos, pois, de invejar os instrumentos de trabalho e progresso que
brilham na responsabilidade dos outros. Para superar as dificuldades e empeços de nossos próprios limites, basta abrir o coração ao amor e aproveitar os recursos que nos enriquecem as mãos.
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