Se desde a década de 1980 os povos indígenas iniciaram seus primeiros contatos com as câmeras, nas últimas duas décadas tornaram-se realizadores independentes, com obras motivadoras do interesse de pesquisadores e festivais. Qual o lugar do cinema em uma cultura estruturada na oralidade? Qual a relação desta produção com o presente, com a memória, com a espiritualidade e com a política? Que importância têm esses filmes para semear um desejo de futuro? Qual a importância de ser visto por plateias não indígenas? Como esta produção tão voltada para a memória está sendo preservada e arquivada?
Convidados: Cleber Eduardo – curador Temática Histórica | SP Divino Tserewahú – cineasta | MT Hernani Heffner – gerente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna – MAM | RJ Vincent Carelli – cineasta e indigenista | PE Mediadora: Clarisse Alvarenga – curadora Temática Educação | MG