📰 *Criteria Macro | Thiago Pedroso CFP®️*
🇺🇸 Depois dos excessos dos últimos dias os investidores voltaram as compras e puxaram os índices em NY.
■ A leitura por enquanto é que não tem nenhuma grande crise no radar, a desaceleração na economia americana é normal (e saudável) e existe espaço monetário e fiscal para evitar uma queda mais aguda na atividade.
■ As expectativas de queda nos juros dos EUA passaram de 1,25bps para 1,00bps com mercado mais racional, enquanto o S&P subiu 1,04% e Nasdaq 1,03%.
🇯🇵 No Japão, o vice presidente do BC descartou alta de juros enquanto os mercados estiverem estáveis, derrubando o Iene nesta madrugada.
■ Ontem o JP Morgan soltou relatório dizendo que o processo de zeragem das operações de carry Trade ainda esta na metade, apostando que o Iene ainda deve se valorizar no curto prazo.
🇨🇳 Na China, as importações em julho registraram alta de 7,2% nos últimos 12 meses, bem acima dos 3% esperado, mas as exportações vieram com alta de 7%, abaixo dos 9% esperado. Já a balança comercial teve superavit de US$86.65bi, abaixo dos 100bi esperado.
🇧🇷 IGP-DI sai às 8:00
■ Dados da Anfavea sai às 10:00
■ Fluxo cambial sai às 14:30
■ Hoje tem 22 balanços que serão divulgados antes e após o fechamento do mercado, com destaque para os números do Banco do Brasil e Eletrobras após o fechamento.
■ Ontem o Itaú entregou números em linha com as expectativas mas bastante elogiado por analistas, com lucro rompendo a barreira dos 10bi no trimestre (10.072bi).
■ Ontem a ATA do Copom veio com um tom mais hawkish do que o comunicado, deixando claro que pode aumentar a SELIC se o câmbio não for controlado, levando a curva de juros para um forte ajuste de alta, com curva a termo precificando 0,25% de alta na próxima reunião, diferente da visão dos economistas que apostam em selic estável.
■ A ATA do copom + a queda do Iene levou o real para o topo de maior valorização do dia, com dólar caindo 1,46%, cotado a R$5,6574.
■ Já o IBOVESPA acompanhou o movimento positivo no exterior, com alta de 0,80% e volume dr 22.4bi.
■ Embora o congresso tenha voltado de recesso o foco deve ficar nas eleições municipais.