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📰 Criteria Macro | Thiago Pedroso CFP®️

🇺🇸 Ata da última reunião do FED será divulgada às 15:00.

■ Ontem Trump cumpriu a promessa e aumentou o imposto de importação de produtos chineses em mais 54%, atingindo um total de 104% de impostos e escalando ainda mais a guerra comercial...Pequim já disse que vai "lutar até o fim".

■ Também é hoje que começam a valer as tarifas de 25% imposta pelo Canadá aos veículos americanos...México e Canadá ficaram fora do último tarifaço.

■ Com tudo isso, mercados já estão projetando mais de 50% de chance de queda de juros em maio e maior probabilidade de mais cortes esse ano.

■ Trump deve começar a sofrer cada vez mais pressão para diminuir a escalada...notícias de bastidores apontam que Musk falou pessoalmente com Trump para não implantar as tarifas...Peter Navarro (mentor intelectual do plano) fez um vídeo rebatendo as críticas de Musk e acusando de proteger interesses próprios...Musk respondeu dizendo que ele é um "imbecil".

â–  Essa discussĂŁo pode estar refletindo muito bem os bastidores do mundo corporativo nos EUA...

■ E no mundo político não é diferente...o partido democrata já apresentou uma resolução questionando a declaração de emergência nacional usada por Trump para impor as tarifas.

■ Os índices em NY que iniciaram o dia no positivo, com sinais de que poderia ter alguma flexibilização nas tarifas contra Japão e Coreia, viraram e fecharam em queda após o aumento das tarifas contra a China...o S&P cedeu 1,57% e Nasdaq 2,15%.

🇨🇳 O governo Chinês vem atuando para desvalorizar o Yuan frente ao dólar e isso também impacta moedas de outros emergentes...outro ponto é a noticia de venda massiva de títulos americanos pelos Chineses, puxando a curva de juros e atrapalhando os planos de Trump de derrubar a curva longa de juros.

🇧🇷 Vendas no varejo e índice de preços ao produtor saem às 9:00.

â–  Fluxo cambial sai Ă s 14:30.

■ A primeira percepção de que o Brasil poderia se beneficiar da guerra comercial vem se esvaziando com o aumento das tensões entre os seus 2 maiores parceiros comerciais...

■ Mesmo assim a guerra comercial pega o Brasil sem dívida externa, com reservas cambiais expressivas e saldo comercial robusto, além de ainda estar com níveis de preço bastante descontado e juros nas máximas.

â–  O dĂłlar seguiu o movimento externo visto nos demais emergentes e fechou em R$5,9979.

■ Já o IBOVESPA cedeu com a bagunça (e o risco disso para a China) e a queda das commodities...o Índice fechou em queda de 1,32% com volume de 27bi.