Listen

Description

📰 Criteria Macro | Thiago Pedroso CFP®️

📈 Super Quarta conta com decisões de juros nos EUA, Brasil, Japão e China.

🇯🇵 A noite o BoJ decidiu manter os juros inalterado em 0,50% a.a, mas manteve o tom duro dizendo que pode voltar a subir juros se inflação não ceder.

🇺🇸 A decisão do FOMC será às 15:00 e deve manter os juros estáveis, a expectativa fica para o gráfico de pontos e para a fala de Powell às 15:30.

■ O FOMC deve ficar "data dependent" explicitando a cautela com o risco de uma desaceleração da economia ao mesmo tempo que pode mostrar preocupação com elevação dos preços por conta da guerra comercial.

■ Ontem após conversa com Trump, Putin concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, em um primeiro passo para chegar ao fim da guerra.

■ Já os indices em NY tiveram mais um dia de correção, com uma crescente corrente acreditando no fim o excepcionalismo americano (pelo menos por enquanto) e Nasdaq liderou as perdas com queda de 1,71%, enquanto o S&P cedeu 1,06%.

🇧🇷 Sem novidades, o COPOM deve elevar a SELIC em 1% (18h30) e assim como nos EUA a expectativa fica para o comunicado que será divulgado junto com a decisão.

■ Por enquanto a alta na SELIC segue a cartilha feita ainda na gestão de RCN, mas o a partir de agora a decisão será tomada com maioria dos diretores e o presidente do BC indicado por Lula...

■ Ao menos um comunicado um pouco mais dovish pode ter boas explicações, como a queda do dólar, a desaceleração da atividade e com expectativas de inflação parando de subir...só não pode ser muito dovish para não dar pinta que possa estar rolando interferência política.

■ Ontem Lula assinou o projeto de isenção de IR para quem ganha até 5mil e ao menos não veio nenhum jabuti...agora o risco fica por conta do congresso que tem que garantir a compensação para evitar mais problemas com relação ao fiscal.

■ O mercado recebeu com alívio (pelo menos por enquanto) a proposta de isenção de IR sem nenhuma novidade e somado ao ambiente externo positivo, com China dando estímulos para consumo interno e avanços no acordo de paz na Guerra da Ucrânia, o IBOVESPA subiu 0,49% no maior nível desde outubro e com volume de 21.6bi.

■ Já o dólar cedeu 0,25% cotado a R$5,6721.