O Edgar deve ter sido das pessoas que entrou no curso com mais consciência do design e daquilo que procurava, mas, mesmo assim, isso não é sinónimo de percurso linear.
Podia ter emigrado, mas escolheu ficar por amor. Quantas vezes é que privilegiamos as nossas relações em comparação com a ditadura do trabalho? Devíamos fazê-los mais vezes, tanto por amor como pelos amigos.
Depois do curso, agarrou uma oportunidade do acaso, que não correu assim tão bem e não lhe trouxe a estabilidade que tanto procurava. A seguir, um trabalho fixo, um ponto de viragem profissional com uma passagem pelo Japão a descobrir o caminho a seguir, até, novamente pelas circunstâncias, ir dar à Bastarda, uma agência criativa, onde continua como Art Director.
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Produção e artwork: Sofia Rocha e Silva
Edição: João Guimarães
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Esta é uma reunião de 10 anos, em que converso com alguns dos meus colegas de turma e lhes pergunto onde estão, como lá chegaram e como é que o design e a formação estiveram presentes ao longo do seu percurso.
São 20 ex-futuros designers, o mesmo ponto de partida, um novo episódio, um caminho diferente, todas as quartas-feiras.