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“Uma pessoa madura sente todas as emoções mas não fica refém de nenhuma delas”. (Sidney Costa)  

No trampolim das emoções  

Construímos a nossa a vida sobre as emoções. A nossa racionalidade depende do que sentimos. A nossa corporeidade se encapsula no modo como reagimos ao que nos fazem. A nossa espiritualidade chega e se desenvolve em função da nossa emocionalidade. O exercício de pensar e raciocinar pode ser totalmente incompetente por causa do que sentimos. Por causa do que sentimos, podemos pensar com raiva e assim não pensar. Por causa do que sentimos, podemos ver apenas o que a nossa paixão ideológica determina. Não dá para refletir corretamente se estamos presos a ofensas que nos fizeram. O nosso intestino pode se desarranjar por causa de uma prova ou de um voo que vamos fazer. O nosso coração pode explodir bombeado ou trancado por um estresse, por um estilo de vida ou pelo rancor. Crer e confiar em Deus como o Pai Celeste que nos ama são atitudes que se correlacionam, positiva ou negativamente, com o pai terreno que aqui nos gerou. Nossas emoções podem ser muros que nos separam da maravilhosa graça de Jesus. Nossas emoções nos fazem conviver com as baratas no chão ou a habitar nas alturas com as águias. Quando compreendemos o poder das emoções, começamos a nos preparar para fazer delas o trampolim para a nossa libertação.   Não precisamos negar nossas emoções mas submetê-las ao poder de Deus e continuar a realizar a missão que nos atribuiu. Precisamos aprender a educar as nossas emoções destrutivas e a fazer florescer as emoções construtivas, para que ajardinem nossas próprias experiências e pastoreiem as vidas dos outros.  

“Jesus chorou”. (João 11.35)  

Bom dia!

Israel Belo de Azevedo