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“Quem sofre com serenidade sofre pela metade; quem muito se desespera multiplica a dor”. (Austregésilo de Ataíde)

Muita calma nessa hora

Senhor, dá-nos a serenidade, tão necessária quanto o pão que todo dia te pedimos e recebemos.

Põe-nos para dentro esses nossos “nervos à flor da pele”, para que não nos agitemos além da conta.

Leva-nos a olhar os montes que brilham e não apenas as sombras dos vales que nos deprimem.

Ilumina-nos com a esperança quando o nosso coração está embriagado pela incerteza, para que

aprendamos a esperar.

Lembra-nos a cada manhã que a união faz a força, para que a nossa divisão não torne ainda maior

o problema que temos para resolver.

Acalma-nos quando nos contariam, para não explodirmos em ira e ferirmos

os que pensam ou fazem diferente de nós.

Mostra-nos como baixar a tom da nossa voz, mesmo quando estamos com a razão.

Ajuda-nos a organizar o nosso tempo, para que nosso dia não pareça tedioso pela falta do

que fazer, nem infrutífero sem nada conseguirmos fazer, nem desesperado como se tudo tivesse que

ser feito agora.

Instrui-nos para que não nos precipitemos, se a decisão pode aguardar.

Fecha-nos os lábios se deles vai sair mentira, baixaria ou mágoa, mesmo que a ansiedade torne

intensa a vontade de desabafar.

Fortalece nossos músculos para que consigamos superar a adversidade.

Inspira-nos, na hora da escassez, que não é apenas nossa mas de muitos, a continuar sendo

solidários, virtude que faz bem aos outros e a nós.

Repete-nos à alma que a tua graça é o melhor que temos no dia calmo demais ou na noite

excessivamente longa.

Fala-nos para que te ouçamos, te vejamos, te sintamos e descansemos.

Faze-nos serenos, Senhor.

 “Assim diz o SENHOR: ‘Não tenham medo nem se assustem por causa desta grande multidão, pois esta batalha não é de vocês, mas de Deus’”. (2 Crônicas 20.15)

 Bom dia!!!!!

Israel Belo de Azevedo

 @israelbazevedo