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“O mais tolo de todos os erros ocorre quando jovens inteligentes acreditam perder a originalidade ao reconhecerem a verdade já reconhecida por outros”. (Johann Wolfgang von Goethe)  

Se os mais jovens soubessem   

Se os mais jovens soubessem quanto conhecimento acumulam os mais velhos, correriam para 

ouvir suas palavras e absorver tudo o que pudessem. 

Se os mais jovens conhecessem todos os erros que os mais velhos cometeram, dariam um jeito 

de lhes dar atenção e errar menos.  

Se os mais jovens percebessem que nas veias dos mais velhos pulsam também sonhos, subiriam 

com eles pelas escadas das utopias. 

Se os mais jovens lessem o que os mais velhos escreveram, não se satisfariam em curtir apenas o 

que a turma da sua geração lhes diz. 

Se os mais jovens se aproximassem dos mais velhos e se deixassem se conduzir por eles, veriam 

os melhores filmes, não os da moda; escutariam as melhores músicas, não as mais agitadas; 

tomariam as melhores decisões, não as precipitadas. 

Se os mais jovens se misturassem com os mais velhos, notariam melhor os limites do vigor, as

limitações do corpo, a insuficiência do dinheiro, a ilusão do prazer. 

Se os mais jovens olhassem nos brilhos dos olhos dos mais velhos, teriam excelentes parceiros 

para mudar o mundo. 

Se os mais jovens vivessem próximos dos mais velhos, pensariam melhor, revisariam seus 

desejos, enriqueceriam seus vocabulários e arrumariam bons empregos. 

Se os mais jovens entrelaçassem suas mãos com as dos mais velhos, não perderiam tempo 

agitando a bandeira do conflito de gerações. 

Se os mais jovens respeitassem os mais velhos, teríamos famílias mais unidas nos seus projetos e 

um mundo com menos confusões. 

Se os mais jovens seguissem pela vida acompanhando os mais velhos, viveriam mais e melhor.  

“A glória dos jovens é a sua força, e a beleza dos velhos são os seus cabelos brancos”. (Provérbios 20.29)  

Bom dia!!! 

Israel Belo de Azevedo