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NOTA — Para me acompanhar na visita ao Oriente Médio, acesse minhas fotos no instagram. Https://instagram.com/israelbazevedo?igshid=15s5ed095iis5    

“Crer em preconceitos é cômodo porque nos protege de conflitos, porque confirma nossas ações anteriores”. (Agnes Heller)  

O dever de conferir  

Diante do que ouvimos, vindo de pessoas próximas ou desconhecidas, há palavras que 

entendemos bem, há sons que escutamos mal e há expressões que simplesmente não compreendemos. 

Se formos cuidadosos, evitaremos conflitos. 

Sobretudo quando convivemos com outras culturas, algumas coisas entendemos bem, outras 

percebemos mal e outras ainda simplesmente não compreendemos.  

Se formos atentos, os estereótipos não nos escravizarão. 

Podemos desprezar as palavras que nos chegam e as atitudes que vemos, quando o melhor é 

reconhecer sabedoria onde não parece haver beleza. 

O melhor é valorizar o que vemos e ouvimos, colocando as tradições e as experiências dos outros 

como capazes de nos inspirar e nos aperfeiçoar. 

Sempre temos que conferir, para ver se percebemos corretamente, seja uma obra de arte, seja a 

narrativa de uma vitória, para garantir que entendemos com nitidez o que se passa diante 

dos nossos olhos. 

Ver e ouvir bem é nosso dever. 

Diante das coisas, nós as tratamos bem quando as apreciamos sem pressa, seja um cheiro, um 

poema, uma pintura, uma escultura, uma roupa, um prato de comida.  

A pressa é apenas a outra face da superficialidade, da qual nos afastaremos se nos assentarmos 

para conversar, se pararmos para observar, se perguntarmos para nos certificar, se estudarmos 

para compreender. 

Antes de passarmos adiante ou postarmos em nossas redes sociais o que os nossos sentidos 

captam, seremos sábios se permitirmos que as palavras e os gestos sejam o que realmente são, 

não o que os nossos preconceitos imaginam. 

“Cada um esteja pronto para ouvir, mas seja tardio para falar e tardio para ficar irado”. (Tiago 1.19)  

Bom dia!!! 

Israel Belo de Azevedo