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“É coisa preciosa, a saúde, e a única, em verdade, que merece que em sua procura empreguemos não apenas o tempo, o suor, a pena, os bens, mas até a própria vida”. (Michel de Montaigne)  

Cuidado com o pânico 

No estágio presente da civilização, alcançamos uma conexão que só não cobre a terra toda 

porque a pobreza e a avareza ainda isolam populações.

Na maior parte da terra, os eventos se disseminam rapidamente. Epidemias e terremotos, guerras 

e crimes de grandes proporções mobilizam mentes e corações, governos e organizações. 

Diante das notícias que vão chegando em tempo real, há alguns cuidados que nos cabem. 

Devemos seguir as orientações que os órgãos responsáveis nos passam, seja com o nosso corpo 

ou com o ambiente que frequentemos. Se nos dizem para evitar aglomerações, devemos levar a 

sério a recomendação. 

Devemos pastorear nossa mente para que ela não entre em pânico, porque nele não há razão; só 

medo, desespero, exagero, paralisia.  

Devemos nos munir da certeza que não estamos imunes ao drama coletivo, seja por causa da fé 

que temos, da força que sentimos, da saúde que temos. Coisas ruins podem vir para pessoas 

santas, boas e fortes. 

Devemos repassar orientações com cuidado para não transmitirmos notícias falsas e nem 

imaginarmos conspirações e para não fazermos interpretações apressadas, sejam religiosas ou

ideológicas. 

Devemos ser éticos em nossas atitudes. Não estaremos entre os oportunistas que aumentam 

preços, retêm produtos, debocham das dores, negam serviços, especulam no mercado financeiro. 

Se pudermos ajudar, não nos negaremos. Se pudermos cooperar, faremos o que estiver ao nosso

alcance e uma é orar pelas vítimas, pelos profissionais da saúde e pelos cientistas, para que 

tornem mais seguras as nossas vidas. 

“Nós somos cooperadores de Deus”. (1 Coríntios 3 .9 a)  

Bom dia!!!!! 

Israel Belo de Azevedo