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“O amor é a porta pela qual a alma humana passa do egoísmo para o serviço”. (Jack Hyles)

O amor e seus objetos

Amar é verbo de muitos objetos.

Amamo-nos a nós mesmos. Cada vez mais apaixonadamente, cada vez mais intensamente, cada

vez mais perdidamente, nós nos amamos. Nós nos amamos e queremos ser amados. Para ser

amados, chegamos a fazer o que não queremos, seguimos a moda que não apreciamos, vamos a

lugares de que não gostamos, buscamos aplausos de que não precisamos.

Amamos a Deus. Às vezes apaixonadamente, às vezes displicentemente; às vezes intensamente,

às vezes burocraticamente; às vezes sem expectativa de recompensa, às vezes apenas pelas

bênção esperadas. Amamos a Deus para lhe corresponder docemente ou por o temer

doentiamente. Amamos a Deus como uma forma de busca sem fim ou pelo entendimento de que

Ele nos buscou e sem Ele não podemos viver.

Amamos o outro. Amamos o outro pela alegria que sua companhia nos dá ou pelo prazer que seu

corpo nos oferece e enternece. Amamos o outro para com ele realizar desejos e para com ele nos

realizarmos como pessoas.

Sempre conjugamos e sempre conjugaremos o verbo amar que se ancora na reciprocidade.

Podemos ir além. É quando amamos mesmo sendo incompreendidos, desprezados, perseguidos,

rejeitados. É quando amamos o desconhecido, o abandonado, o diferente, o injustiçado, o

inalcançado. Quando amamos olhando no espelho do amor de Deus para conosco, amamos

desprendidamente, amamos missionariamente, amamos solidariamente. 

É este jeito puro de amar que temos que cuidar para que sempre nos habite.

“E, por se multiplicar a maldade, o amor se esfriará de quase todos”. (Mateus 24.12)

Bom dia!!!!!!

Israel Belo de Azevedo