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“Quando a paixão entra pela porta principal, a sensatez foge pela porta dos fundos”. (Thomas Fuller)

A marcha da sensatez

Precisamente por ter um preço é que é difícil tomar decisões.

Para umas, podemos ponderar durante muito tempo, avaliando sossegadamente vantagens e 

desvantagens.

Para outras, temos que agir rapidamente.

Algumas nos envolvem somente a nós mesmos, mas outras podem beneficiar ou prejudicar

muitas pessoas, mesmo distantes no espaço e no tempo.

Uns somos mais influenciáveis do que os outros.

Outros somos, por temperamento, mais emotivos e outros, por formação, somos mais racionais.

O que sempre temos que nos lembrar é que todas as nossas decisões têm consequências, umas

chegando minutos depois e outras que talvez não venhamos a perceber. Um hábito alimentar

errado desde a infância pode entregar a conta já na juventude ou ela pode dar as caras no final da

vida. Um vício pode danificar interna e silenciosamente nosso corpo sem deixar sequer um sinal

da tragédia que produz.

Não devemos fazer nosso caminho na precipitação, que pode nos fazer chorar.

Não devemos fazer nossa história na demora, que pode nos negar uma boa colheita.

Não devemos fazer nossa trajetória na teimosia, porque em muitas situações podemos nos 

corrigir.

Somos seres que aprendem, a menos que amemos a insensatez.

Como sabemos que não vai dar certo uma decisão errada, precisamos de sabedoria para fazer

boas escolhas e de coragem para nos arrepender quando erramos.

Toda escolha importa em riscos e maturidade é precisamente a capacidade que adquirimos para

diminuí-los, de que modo que nossa decisão não nos traga derrota e vergonha, mas vitória e alegria.

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”.(1 Coríntios 13.11)

Bom dia!

Israel Belo de Azevedo