“Quantos sofrimentos nos custaram os males que nunca ocorreram”. (Thomas Jefferson)
Os movimentos da vida
Temos que nos preocupar. Tendo tarefas a executar, contas a pagar, saúde a cuidar, conflitos a conciliar, casas a reparar, decisões a tomar, temos que nos preocupar. Não adianta nos alienar, porque a fecha da realidade nos alcança. É inútil desligar o rádio, a televisão, o celular, porque a vizinhança grita ou “gol” ou “fora”. Termos que estar atentos para conhecer e trabalhar. Temos que nos ocupar. Temos que agir, seja pagar, cuidar, conciliar, reparar, votar. Temos que nos levantar e realizar. Temos que nos aplicar para fazer com competência, criatividade e capricho o nosso serviço. Temos que estudar para aprender com os que fizeram. Temos que aprender e ir além, não com teimosia assassina nem com a pretensão de quem inventa o que já foi inventado, mas com gratidão e comunhão com os que se empenham, suam e mudam o presente para criar o futuro. Temos que nos desocupar. Temos que tirar da mente a preocupação quando ela nos sufoca e nos impede de olhar para a frente. Temos que abaixar o volume do noticiário. Temos que parar por um pouco, relaxar, descansar, brincar, gargalhar. Temos que diminuir as preocupações e as ocupações. Não temos como abrigar no coração todas as necessidades; ele sangrará. Não temos que estar ocupados o tempo todo; sucumbiremos. Preocupação. Ocupação. Desocupação. Este é o ciclo dos nossos movimentos. Preocupação deve gerar ocupação do corpo e da mente, que, não podendo ser exigidos além de suas possibilidades, têm que ficar sabiamente desocupados por um tempo, para poderem outra vez se preocupar e se ocupar.
“Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. (Filipenses 4.6)
Bom dia!!!!!
Israel Belo de Azevedo