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“A cruz é a vitória e a ressurreição é o triunfo. A ressurreição é a demonstração pública da vitória, o triunfo do crucificado”. (Leon Morris) 

Em nosso lugar  

Fincada no alto de um conhecido monte 

Era para que a visse quem perto passasse 

Ou quem estivesse em longínquo horizonte 

E o império que regia o mundo não desafiasse.

Naquele cenário muitas foram levantadas, 

Milhares de vidas humanas foram cessadas. 

Como em todas as penas capitais aplicadas, 

Umas eram inocentes e outras, culpadas.

Todas acabaram esquecidas como banais, 

Talvez celebradas com um rápido “bem-feito”, 

Com os corpos deixados para o prazer dos chacais, 

Exceto a que suportou o corpo de um inocente.

Dela arrancado, teve a honra de ser sepultado, 

Enterrado sem tempo de ser perfumado. 

Quando reabriram o túmulo, não foi encontrado. 

Logo os seus entenderam que tinha ressuscitado.

O instrumento da dor agora vazio era certeza 

Que a morte ontem vitoriosa fora vencida, 

Que hoje podiam viver de cabeça erguida 

E carregá-la no peito para força, na fraqueza.

Em nome dela, culpas foram e são confessadas. 

Por causa dela, vidas foram e são transformadas. 

Com ela, alianças de paz foram e serão assinadas.

(Em nome dela, abusos foram e são cometidos. 

Para defendê-la, verdades foram e são impostas.

Nunca esperou o nela crucificado essas respostas.)

Ele por amor nela foi subido para trazer a paz.

Onde ela estiver, no coração, na igreja, na sala 

É para dizer que não devemos escondê-la, calá-la. 

(Não há causa para os ódios ou para os medos.)

Podemos perdoar como fomos perdoados, 

Amar como somos por Deus amados

Porque foi morto um justo sem pecados 

e juntos foram mortos os nossos pecados 

Na cruz 

De Jesus.

“Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram”. (Lucas 23.33)

Bom dia!!! 

Israel Belo de Azevedo