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“Nossas vidas começam a acabar no dia em que nos calamos sobre as coisas que importam”. (Martin Luther King Jr)  

A bondade se indigna  

Pecamos quando não nos importamos com o que devemos nos importar. 

Erramos quando não nos indignamos com o que devemos nos indignar. 

Falhamos quando não protestamos contra a maldade. 

Pecamos quando gritamos apenas quando a injustiça é contra nós ou contra nossa família. 

Erramos quando não nos juntamos ao grupo dos que promovem a paz contra a multidão que 

celebra a guerra. 

Estamos doentes, gravemente doentes, quando a insensibilidade encouraça o nosso coração para 

fazermos de conta que não estamos vendo o que estamos vendo. 

Deixamos de ser autenticamente humanos quando nos calamos diante do som das balas entrando 

pelas costas do corpo de uma criança ou diante da cena de um homem pisando no pescoço de 

outro homem até o asfixiar e matar. 

Pecamos quando podemos fazer o bem e não fazemos porque estamos bem. 

Se somos bons, não podemos integrar a maioria silenciosa. Bondade que não age não é bondade. 

Se somos justos, não podemos formar na fileira da omissão. Omissão é ação que escolheu a 

covardia. 

Somos de fato do bem quando nos importamos porque é também contra nós a injustiça contra o 

outro. 

Somos realmente dignos quando nos indignamos diante da crueldade contra o outro. 

Somos efetivamente corajosos quando protestamos contra a desigualdade. 

Há esperança para o mundo quando não permitimos que a truculência contra os fracos se torne 

banal. 

Há uma chance para nós quando, tendo ignorado o maltratado, admitimos que pecamos por achar 

que não era conosco e voltamos para o defender, mesmo que vá nos incomodar e custar (Lucas 

10.25-37).  

“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando”. (Tiago 4.17)