“Terei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer”. (Clarice Lispector)
A retomada, 1/2
Ao longo da vida, temos várias oportunidades de nos reinventar na arte de viver.
Quando fazemos aniversário, devemos agradecer, rever e, se necessário, podemos
reconfigurar nosso modo de ser.
Quando o ano muda no calendário, devemos, depois dos festejos, fogos e folguedos,
reformular nossas metas e com elas nos comprometer.
Quando voltamos das férias do trabalho, devemos, tendo descansado, retomar nossa
missão sem dela nos esquecer.
Quando ganhamos um grande presente, como receber a salvação eterna, casar com o nosso
amor, ver um filho em nosso braços, devemos, cheios de gratidão e responsabilidade,
reverenciar o Deus que mais tem para nos oferecer.
Quando terminamos um projeto, finalmente tornado realidade na forma de um livro, um
musical, um curso, um concurso ou outro sonho, depois de acordar, devemos respirar para
em novas possibilidades nos envolver.
Quando experimentamos uma derrota, devemos, depois da tristeza, recomeçar, mesmo que
tenhamos sido derrubados, porque existir é ganhar e perder, lutar e vencer.
Quando flagrados no erro, por algum enviado de Deus ou pela voz do Espírito Santo em
nossa consciência, devemos rasgar o nosso coração e contra o pecado corajosamente
romper.
Quando perdemos o controle da nossa história, devemos, naquilo que depende de nós,
recuperar nossa vontade de viver, negando o destino que nos querem impor para o nosso
próprio percurso escrever.
Quando olhamos para o que somos e vemos que podemos ser e subir mais, devemos
reimaginar onde queremos e devemos estar como se fôssemos renascer.
“Conserve o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa”. (Apocalipse 3.1 1 b)
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo
