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“Nada jamais continua, Tudo vai recomeçar!” (Mário Quintana)  

A retomada, 4/4  

Adoecemos. 

Depois da doença, em que tivemos que parar atividades e adiar sonhos, um iluminado 

horizonte se dispõe de novo diante de nós para ser percorrido. 

Para que a retomada seja vigorosa e esperançosa, precisamos agradecer por termos 

sobrevivido. 

Para não nos tornarmos amargos, procurando culpados, achando-nos desamparados, 

devemos cuidar para manter o nosso coração sempre agradecido. 

Antes de prosseguir, animados, devemos anotar e refletir sobre nossas prioridades: quais 

têm sido? 

Ao meditar, nossas fragilidades, claramente notadas, no diagnóstico e no tratamento, temos 

admitido? 

Retomemos, não como veneráveis vítimas, mas como vitoriosos vibrantes, firmes na 

confiança que realiza, mantendo nosso olhar destemido. 

Não venceremos, se ficarmos contando todos os dias a nossa história e oferecendo como 

nossa marca um semblante caído.

O vale foi vencido. 

Mudemos o que for necessário e recuperemos o que foi perdido. 

Continuemos sensíveis às aflições dos outros, nunca as menosprezando, atentos às nossas 

possibilidades, sempre corajosos e criativos, para realizarmos projetos novos e terminarmos 

aqueles que já tínhamos concebido. 

Se voltarmos mais fortes e mais santos, mais ousados e mais solidários, mais cuidadosos e 

mais perseverantes, a delicada dor, a perigosa perda, a perturbadora pausa, o sacrificial 

silêncio e o sinistro sofrimento para o nosso bem terão servido. 

Adoecemos, lembram-nos as cicatrizes. Curados, levantemo-nos e prossigamos. Há muito 

diante de nós ainda para ser vivido.  

“Se você se cansa correndo com homens que vão a pé, como poderá competir com os que vão a cavalo?” (Jeremias 12.5)  

Bom dia!!!! 

Israel Belo de Azevedo