“O mentor é um cérebro que provoca, um ouvido escuta, um empurrão na direção certa”. (John Crosby)
Só, não
Todos os dias fazemos proposições, que são decisões que tomamos. Algumas são
automáticas (como comprar, comer, curtir, compor), mas outras requerem reflexões
profundas e prolongadas porque sabemos que suas consequências poderão perdurar por
nossa existência toda e pelas gerações que de nós nascerão.
Todos os dias propomos projetos que deverão se tornar realizações. Pode ser um emprego
a alcançar, um negócio a iniciar, uma viagem a encetar, um curso a começar, um concurso
para passar, uma casa a negociar, um filho a gerar, uma transformação a buscar, o que nos
mantém num alto nível de concentração.
Todos os dias temos problemas para resolver, trazidos pelos outros a minoria, criados por
nós mesmos quase todos. Pode ser alguém que nos pede ajuda. Pode ser um conflito que
nos envolve. Pode ser nossa saúde se fragilizando. Pode ser uma ferida aberta em nossa
alma.
Diante das proposições a efetivar, dos projetos a realizar, dos problemas a solucionar,
precisamos tomar uma decisão primeira que fará a diferença entre o sucesso e o fracasso:
confiaremos tão somente em nós mesmos ou buscaremos a ajuda de quem nos possa
abraçar, animar, aconselhar, acompanhar?
Podemos seguir sós, mas podemos seguir na companhia de pessoas que nos ajudem a
pensar, a escolher, a prosseguir.
Precisamos da sabedoria que a experiência do outro lhe deu. Precisamos ser corrigidos com
o afeto que o outro pode nos dispensar. Precisamos da orientação que a amizade do outro
nos oferece. Precisamos ouvir “não”, “sim”, “pare”, “corra”, que uma voz amiga nos diz.
“Sem conselhos os projetos fracassam, mas com muitos conselheiros há sucesso”. (Provérbios 15.22)
