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“Espere grandes coisas de Deus. Procure fazer grandes coisas para Deus”. (William Carey)  

A grande inversão   

É de nossa prática perguntar sobre o que as pessoas podem fazer para 

que sejamos felizes. 

Esta é a raiz de todos os males, porque, na verdade, nós devíamos nos 

perguntar sobre o que podemos fazer para tornar felizes as pessoas. 

O que esperar de um casal em que os dois que o formam buscam a 

felicidade que o outro vai lhe dar? 

O que esperar de uma família em que cada membro aguarda que o outro 

o faça feliz? 

O que esperar de uma agremiação em que todos a integram por causa do 

que pretendem receber?  

O que esperar de uma religião que atrai fiéis pela oferta de bênçãos que 

faz? 

O que esperar de uma nação constituída em torno da garantia apenas 

dos direitos sem compromisso com os deveres? 

Não há relacionamento saudável onde o egoísmo predomina. 

Se todos pensamos em receber, faltará quem nos dê. 

Para que todos ganhem é preciso que todos doem. 

Não temos que perguntar pelo bem que o outro nos faz, mas no bem que 

lhe fazemos. 

Se esperamos grandes coisas do outro, devemos fazer grandes coisas 

para o outro. 

Se fazer feliz o outro é o sentido da nossa vida, saberemos para onde 

vamos. 

Se felicidade é servir, o leito não nos deterá na manhã por mais terno que 

esteja. 

Se viver é amar, nosso suor não terá sabor de sangue. 

Se sabemos porque fazemos o que fazemos, não assentaremos um 

tijolo: construiremos em prédio, não apertaremos um parafuso: 

montaremos um veículo; não daremos uma aula: formaremos uma geração; não entregaremos uma 

mercadoria: satisfaremos desejos; não venderemos livros: embalaremos aventuras; não 

lamentaremos o tédio: 

celebraremos a alegria.  

“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória”. (Efésios 3.20-21 a)  

Bom dia!! 

Israel Belo de Azevedo