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“Há graça na criação, numa extravagante abundância de beleza, e por meio de suas flores e seus prazeres podemos nos deleitar na completa generosidade do Pai”. (Michael Reeves)  

Dizer “Pai Nosso”   

Dizer “Pai nosso, que estás nos céus” é reconhecer que a nossa vida tem um autor e que 

não veio do acaso, não navega por acaso, não vai terminar no acaso, como poeira insensata. 

Dizer “Pai nosso” é descansar na alegria de ter um Pai, eterno, que nos protege, educa, 

conduz, sustenta. 

Dizer “Pai nosso” é saber que estamos seguros com Ele. Se partirmos e voltarmos, seremos 

recebidos com festa. 

Dizer “Pai nosso” é compreender que somos igualmente humanos para que não nos 

percamos nos egoísmos porque Ele é pai de todos completamente. 

Dizer “Pai nosso” é admitir que Ele não é exclusivamente de um, não é propriedade de

 alguém, não pode ser manipulado por ninguém. Ele cuida de todos mas individualmente. 

Dizer “estás nos céus” é afirmar que Ele nos transcende. Ele se mostra mas é totalmente 

diferente de nós, pelo que faz, pelo que sabe, pelo poder que tem. 

Dizer que Ele está nos “céus” é cantar, na contramão do ateísmo, que Ele existe; é contar, 

contra o agnosticismo, que Ele age e intervém; é concluir, fora do panteísmo, que Ele pode 

ser visto nas coisas animadas e inanimadas, mas está além, muito além. 

Dizer que o nosso Pai está “nos céus” é recusar que nos formate o secularismo, de que tudo 

começa aqui e aqui termina, como propala a arte nos filmes, séries e novelas que 

assistimos, nos ensaios, poemas e romances que lemos, nas canções que ouvimos. 

Dizer que o nosso Pai mora “nos céus” é viver agora com toda a intensidade, possível quando 

aceitamos a realidade da eternidade, porque a vida é mais que alguns anos e por

isto inspiradamente amamos e servimos.  

“Para nós, porém, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem todas as coisas existem e por meio de quem também nós existimos”. (1 Coríntios 8.6)  

Bom dia!!!! 

Israel Belo de Azevedo