“Que Deus dê a você — e a mim — coragem, sabedoria e força para sempre manter o reino de Deus como a prioridade número 1 de nossas vidas. Fazer isso é viver com simplicidade”. (Richard J. Foster)
Pedir “Venha o teu reino”
Quando nos ensinou a orar, Jesus nos disse para pedir: “Senhor, venha o teu reino”.
Pedir “venha o teu reino” é um gesto de fé: cremos que o reino de Deus é dele; é um gesto de
obediência, que nos obriga a abrir mão do controle que achamos ter; é um gesto de entrega
de quem sabe que o Eterno vai terminar a história que começou.
Pedir “venha o teu reino” é pôr em Deus a sua realização, não em nós.
Pedir “venha o teu reino” exige pesquisar nos Evangelhos o que Jesus viveu e pelo que
morreu.
Pedir “venha o teu reino” nos faz desejar que o amor seja o primeiro em nossos corações,
não o dinheiro, o alvo de nossas instituições, não o poder, o centro de nossas emoções, não
a vingança, o sangue de nossas organizações, não o acúmulo, o foco de nossas decisões,
não a arrogância.
Pedir “venha o teu reino” é ouvir Jesus desejando uma nova realidade e desejá-la também,
porque não podemos admitir que seja impossível o que Deus quer, nem ficar insensíveis
diante do que Deus requer.
Pedir “venha o teu reino” é esperar um tipo de vida moldada pela eternidade, em que seja
prioritária a necessidade do outro, seja de pão ou de fraternidade, havendo erro, grande ou
pequeno, haverá perdão pleno, o respeito ao próximo será completo.
Pedir “venha o teu reino” é anunciar os valores de Deus, é desejar que predominem, é fazer
deles o nosso radical compromisso, para que haja uma política visionária, não corrompida,
uma economia solidária, a serviço da igualdade, uma igreja visionária, à sombra da cruz.
Pedir “venha o teu reino” é dizer “tu mandas, Senhor”.
“Defendam o direito dos fracos e dos órfãos, façam justiça aos aflitos e desamparados. Socorram os fracos e os necessitados, tirando-os das mãos dos ímpios”. (Salmo 82.3-4)
Bom dia!!
Israel Belo de Azevedo
