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“Os computadores são os únicos desafiantes que não têm uma desculpa na ponta da língua quando eu os derroto no jogo de xadrez”. (Bobby Fischer)   

O direito de espernear  

É claro o nosso direito de espernear, isto é, de reclamar quando somos prejudicados. 

Não devemos nos conformar com a fraude, cometida contra nós ou contra o próximo. 

É claro o nosso dever de espernear, isto é, de levantar nossa voz contra a arbitrariedade, 

contra a maldade. Se jogamos segundo as normas e vencemos, vencemos. 

Se mudarem os números para que a falsidade triunfe, não devemos nos calar. 

Em nosso direito e dever de espernear, não podemos atentar contra a razão. 

Não permitamos que as emoções nos confundam e nos afastem da dignidade. 

Em nosso dever e direito de reclamar, não podemos gritar contra a verdade. 

Não contaremos mentiras para nos justificar e cuidaremos para não acreditar nas desculpas que inventamos. 

Se, de fato, perdemos, devemos admitir que perdemos. Se lutamos limpamente, com o máximo esforço, 

mas perdemos, não perdemos de todo, porque fizemos tudo o que pudemos. Se o outro limpamente lutou,

 ao máximo se esforçando e triunfando, seremos íntegros se o cumprimentarmos pela vitória. Se perdemos, 

em lugar de negar a derrota, talvez para ganhar os aplausos de algumas pessoas, devemos avaliar o nosso caráter, 

para que não se corrompa, e o nosso coração, para que não continue ferido. Vencidos, devemos conferir nossos recursos

 e buscar forças para as novas etapas da vida. Derrotados, devemos aprender com o vencedor e nos preparar para o que virá. 

Não devemos sentir vergonha de perder. Vergonhoso é não jogar honestamente, não nos dedicar completamente, não saudar 

a vitoria do outro obtida honradamente.   “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; ficamos perplexos, porém 

não desanimados; somos perseguidos, porém não abandonados; somos derrubados, porém não destruídos”. (2 Coríntios 4.8-9)  

Bom dia!!!!! 

Israel Belo de Azevedo