"Levou um bom tempo para eu aprender que Deus não é inimigo de meus inimigos. Ele não é nem inimigo de Seus inimigos”. (Martin Niemöller)
Incompatibilidade
Quando fala de felicidade, Jesus considera abençoados os que sofrem perseguições: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados são vocês quando, por minha causa, os insultarem e os perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vocês”. (Mateus 5.10-11) Jesus sabia que havia uma incompatibilidade entre os seus ensinos e as propostas das gerações. Ele mesmo pagou com a vida por ser contra o ódio e a injustiça, a favor da paz e da igualdade, contra o mérito para a salvação, a favor da graça no perdão. Quando começam a falar as mesmas coisas que todos dizem, a fazer o que todo mundo faz, a aceitar regras injustas, para serem queridos, para serem elogiados, para serem convidados para banquetes em mansões e palácios, para terem liberdade para pregar, os seguidores de Jesus se tornam indignos. Quando não mais se importam com o que o seu Mestre se importa, estão acomodados, não são incomodados, não são pressionados como os apóstolos. Um evangelho bem recebido por todos não é mais o Evangelho. Um evangelho adaptado à linguagem do poder e da violência é uma negação ao Evangelho. Um Evangelho que transforma pessoas é o vivido por aqueles que não desejam a perseguição mas nunca o traem para serem aplaudidos ou protegidos. Um evangelho que transtorna o mundo é o seguido por aqueles que não o usam para seus próprios benefícios. Para não serem descartados como sal sem sabor e luz sem vigor, os seguidores de Jesus precisam pensar como Jesus e amar como Jesus, não importa o preço.
“Vocês serão presos e perseguidos. Vocês serão lançados nas prisões (...), por causa do meu nome”. (Lucas 21.12)
Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo