Você já sentiu prazer ao se deparar com uma obra de arte considerada feia, desagradável, capaz até, talvez, de inspirar asco? A experiência estética do feio, ou seja, a forma como ele nos afeta, provocando sentimentos como prazer, comoção ou indiferença, é tema de uma tese de doutorado defendida no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFMG. A autora do trabalho é Sulamita Fonseca Lino. Arquiteta de formação, ela sempre considerou o feio intrigante e decidiu se dedicar ao tema quando percebeu que os estudos acadêmicos se debruçam muito mais sobre o belo do que sobre o desagradável.
