Já dizia Dalai Lama “a compaixão tem pouco valor se permanece como uma ideia; ela deve tornar-se nossa atitude em relação aos outros, refletida em todos os nossos pensamentos e ações”. Compaixão é o senso de preocupação, mas mais do que isso, é a noção clara de que todos os seres têm exatamente o mesmo direito à felicidade.
Muitas vezes, nosso senso de preocupação com o outro depende da atitude que ele adota. Se a pessoa age de forma negativa, nosso senso de compaixão desaparece. Mas um senso de compaixão verdadeiro é o que nos leva a ver o outro como tendo exatamente o mesmo direito que eu tenho à felicidade.
A compaixão que se assenta no apego não se sustenta. A que se baseia na compreensão da igualdade de todos os seres é desprovida de apego, e é verdadeira.
Diversas vezes, quando se pensa em compaixão por outras pessoas, alguns perguntam se isso não seria sinônimo de auto sacrifício. Não, não é. Porque você não deve ser negligente em relação a si mesmo.
O Mindfulness é indissociável da compaixão. A autocompaixão tem sido associada a um maior bem estar, incluindo diminuição da ansiedade e depressão, melhoria das competências emocionais para lidar como os problemas e compaixão pelos os outros.
Fonte: Mindfulness a auto compaixão