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Rogério, conhecido como Rogertil, é fotógrafo e pai de dois filhos, figura notável nos eventos de skate. Iniciou na fotografia em fins da década de oitenta de maneira espontânea, nunca fez curso e aprende muito com seus filhos sobre aspectos técnicos. Em relação ao skate que é sua especialidade em termos de fotografia, vivenciou o período da repressão do governo Jânio Quadros à esta prática urbana. O primeiro campeonato que fotografou foi o Circuito Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo, período em que passou a frequentar a pista da região na rua da Sorte, em 1999. Ao longo do mês de outubro, esteve presente na Tour do time profissional da ONG Social Skate. Atualmente, trabalha para a Federação Paulista de Skate, já fotografou para as marcas Qix e Dual, entretanto, não vive do skate, ainda que seja remunerado por alguns projetos bastante interessantes como aqueles que trabalham com crianças.
Estimula os fotógrafos a não se compararem com aqueles já consagrados e a seguirem seu caminho. Rogério expôs no projeto Love CT, fala sobre o preço de impressão de fotografias na atualidade, de como chegou à prática de subir as fotos dos eventos em “real time” e de como idealizou o conceito de fotografar um conjunto de atletas antes das baterias, está trabalhando em um projeto autoral de fotografias de skatistas baseado em sombras, visto que sua concepção é de que a fotografia não tem limites, ainda que não recorra à Inteligência Artificial. O advento dos telefones celulares não extinguiu as câmeras fotográficas como se dizia. Já viveu situações inusitadas e engraçadas de se memorizar em suas viagens de ônibus com skatistas. Os dois interlocutores deste episódio dialogam sobre o verdadeiro investimento que são as “nuvens” de armazenamento de arquivos.
Sua locomoção pela cidade é realizada de transporte público o que o leva a contar com imprevistos como a lentidão do metrô em certos dias ou mesmo a ocasião de engarrafamentos nas estradas. Rogério descreve sua relação com as revistas de skate, as capas que fez e o declínio das mesmas diante do advento das redes sociais. O Simpósio de skate e educação do projeto Love CT é central no desenvolvimento dos novos rumos do skate atrelado a outras esferas educativas como o ensino de música. Este fotógrafo almeja ter uma câmera Leica, tal qual a tinha o célebre Henri Cartier-Bresson. Para os iniciantes na fotografia do skate ele indica a coragem, o consumo de fotografias, o estudo, subir num skate, sentir os conceitos dos fotógrafos de referência na área.
Há uma polêmica no cenário do skate que consiste na falta de fomento à fotografia e à gestão de mídias pelas instituições de referência nesta área, de maneira que propõe que oficinas pudessem fazer parte da constituição dos eventos. O que significa que, em termos de skate e para além dele, os caminhos para a fotografia seguem abertos àquelas pessoas que se interessam por estas e outras práticas. O ep. 29 é uma conversa arejada sobre o universo deste fotógrafo consagrado pelas ruas, campeonatos, eventos e, pela sua arte!
Texto: Fabio Luiz Pimentel

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