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Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, apresento uma coletânea de pequenos escritos de Freud, que vão desde prefácios a livros de colegas até cartas pessoais e declarações ocasionais.

Textos lidos neste episódio:

Freud escreve, ao recordar seu mestre em Paris:

“Entre muitos ensinamentos que, no passado, em 1886, me foram prodigalizados por Charcot na Salpêtrière, dois me deixaram uma impressão bastante profunda: que não devemos nos cansar de sempre considerar novamente os mesmos problemas e que não devemos nos preocupar com a oposição geral, se trabalhamos com honestidade.”

Em outro momento, refletindo sobre a educação de crianças desamparadas, ele afirma:

“Se educador aprendeu a análise mediante a experiência em sua própria pessoa e está em condição de aplicá-la a casos fronteiriços, então se deve permitir a ele o exercício da psicanálise e não lhe pôr nisso obstáculos por motivos mesquinhos.”

E, em tom autobiográfico, a propósito de Breuer, escreve:

“Ele disse naquele momento: ‘acho que é a coisa mais importante que nós dois teremos a comunicar ao mundo’.”

Reunidos, esses textos revelam um Freud íntimo, memorialista e também comprometido com o futuro da psicanálise, seja na formação de novos analistas, na educação, ou na fundação de instituições.

📖 Textos publicados nas Obras Completas de Sigmund Freud, Volume 16Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza.

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