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Magdalena Aguilar Romero, uma nutricionista de 25 anos da cidade de Taxco, no estado de Guerrero, México, tornou-se um símbolo trágico da violência de gênero após seu assassinato brutal em janeiro de 2018. Seu caso gerou comoção nacional e internacional devido à extrema crueldade dos atos cometidos.
Aguilar Romero foi vista pela última vez em 13 de janeiro de 2018, quando foi à casa de seu ex-marido, César Gómez Arciniega, para buscar os filhos do casal. Após seu desaparecimento, familiares e amigos iniciaram uma campanha de busca.
Em 22 de janeiro de 2018, a busca terminou de forma macabra. As autoridades encontraram os restos mortais de Magdalena no negócio de seu ex-marido. Partes de seu corpo haviam sido desmembradas e estavam sendo cozinhadas em panelas sobre um fogão, enquanto outras partes foram encontradas em um refrigerador. Acredita-se que o crime tenha ocorrido na presença dos dois filhos pequenos do casal.
O principal suspeito do crime, César Gómez Arciniega, fugiu após o assassinato. A mãe dele e ex-sogra de Magdalena também foi detida por suspeita de participação no feminicídio. O caso foi classificado como feminicídio, um termo usado para descrever o assassinato de mulheres por causa de seu gênero, e destacou a grave crise de violência contra as mulheres no México.
A brutalidade do assassinato de Magdalena Aguilar Romero provocou protestos e renovou os apelos por justiça e por medidas mais eficazes para proteger as mulheres no país, deixando uma marca indelével na luta contra a violência de gênero.
