O evangelho de Mateus, segundo alguns teólogos, tem sabor de judaísmo. Isso se dá pelo proposito de seu evangelho. Ele foi escrito especialmente para o publico judeu. Nisso, o evangelista se mostra um pesquisador por excelência das do antigo testamento, principalmente nos textos do profeta Isaías. O evangelista constantemente demonstra Cristo como cumprimento das escrituras. O que era sombra na antiga aliança, em Cristo ganha a forma. O que foi prometido; em Cristo é cumprido. É Interessante a conclusão do teólogo Leon Morris, que lembra que as “cinco grandes divisões de discurso de Jesus convidam a comparações com os cinco livros de Moisés”. De fato, isso é muito interessante: Em Moisés temos o Pentateuco, os cinco primeiros livros da bíblia. Em Jesus, pelas lentes de Mateus, temos cinco grandes sermões. Em Moisés temos a lei, em Cristo a graça. O que era achado limitado na lei mosaica, era achado deliberado em Cristo.