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O sofrimento é uma experiência que envolve dor ou desconforto e pode ser físico, emocional ou psicológico.
Na filosofia estoica, o sofrimento é inevitável, mas a mameira como o interpretamos é que determina a influência que tem na forma como vivemos.
Surge pela doença, perda, ansiedade, conflitos externos ou internos e manifesta-se de várias formas, como tristeza, angústia, medo, raiva ou desespero.
Para os estoicos, o sofrimento surge ao atribuir importância exagerada a coisas externas, ignorando que o verdadeiro poder está nas nossas atitudes.
Só sofremos com o que nos incomoda. Se nos incomoda é porque estamos perante uma fraqueza, uma debilidade que precisamos de dar atenção para sermos pessoas mais capazes.
O sofrimento é, portanto, um alerta, uma campainha que sinaliza o caminho que, no momento, necessitamos de percorrer.
Se estivermos atentos à mensagem do sofrimento, se encontrarmos significado na dor e não a abafarmos com distrações, álcool, ansiolíticos ou compras supérfluas, desenvolvemos uma incrível capacidade de resiliência, para superar momentos mais difíceis.
Há diversas causas para o sofrimento. Relações humanas, desejo, medo, apego e pensamentos ruminantes, mas todas são alimentadas pelo pensar e o agir.