✅ Sabemos que a Anestesia Regional (AR) reduz as necessidades de opióides perioperatórios, o tempo de internação pós-operatório e impacta positivamente os resultados a longo prazo, como o risco de dor pós operatória persistente (DPPO), morbidade e mortalidade.
📍Hoje a AR é um componente importante das estratégias anestésicas e analgésicas MULTIMODAIS.
⚠️ No entanto, a Dor Rebote após a AR é cada vez mais reconhecida como um efeito adverso que pode comprometer o benefício analgésico.
🔛 Ela pode ser definida como um dor aguda intensa transitória pós operatória que ocorre após a resolução do bloqueio sensitivo e é clinicamente significativa, seja no que diz respeito à intensidade da dor ou ao impacto no bem-estar psicológico, qualidade de recuperação e atividades diárias do paciente.
👉 As evidências atuais sugerem que ela representa um reaparecimento da resposta nociceptiva esperada na ausência de analgesia sistêmica adequada.
🎈 Não parece estar associada a sequelas a longo prazo como a DPPO.
🎯 A dor rebote deve ser considerada sempre que a anestesia regional for incorporada ao manejo perioperatório.
🥇As estratégias para mitigar o impacto da dor rebote incluem a prescrição de rotina de um regime analgésico multimodal sistêmico, bem como a educação do paciente sobre as expectativas adequadas em relação ao fim do bloqueio, à dor cirúrgica esperada e ao início oportuno da medicação analgésica.
🎈Uma saída pode ser prolongar a duração da ação da anestesia regional com bloqueios regionais contínuos com cateter ou drogas adjuvantes aos anestésicos locais perineurais no bloqueio de injeção única (single shot) também pode ajudar a prevenir a dor rebote, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar isso.
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