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Imagine uma história de amor impossível.

Ele, Pedro, o oitavo rei de Portugal (1357-1367). Casou-se ainda príncipe com Constança, princesa de Castela, como parte de um acordo político.

Mas seu coração estava com uma mulher que conheceu ao se casar...

E ela não era sua esposa.

Era Inês de Castro, dama de companhia de Constança.

O amor dos dois era sabido por todos.

E todos desaprovavam o romance.

Isso colocava em risco o acordo entre Castela e Portugal. Mas uma reviravolta aproximou o “casal”.

Constança morreu. E deixou o caminho livre para Pedro.

Na época, Pedro ainda era príncipe. Seu romance arriscava muita coisa.

Mas as tardes com sua amada valiam a pena. Até que um dia...

Um dia, ele saiu para caçar. O ano era 1355. O Rei Afonso, então governante, preocupado com a possibilidade dos filhos bastardos de Inês e Pedro reivindicarem o trono, ordenou a morte de Inês. Cortaram-lhe a garganta.

Ao saber do ocorrido, Pedro decidiu enfrentar o próprio pai. Seria uma briga feia. Mas sua mãe conseguiu dissuadi-lo da ideia. Seu primo ajudou a acalmá-lo.

E no fim... tudo o que o príncipe podia dizer era:

“Agora, Inês é morta.”

E ainda hoje usamos essa expressão. Significa que não adianta fazer nada, é tarde demais.