É difícil precisar quando nos tornamos, ou aprendemos a ser controladores. Ou quando acompanhar o que nos interessa começa, em um momento da vida, a virar uma obsessão exaustiva.Manter a presença, a prudência e a atenção não significa que estamos nos prejudicando. É natural o interesse, envolvimento, manter um olhar mais profundo sobre aquilo que nos é caro. Mas o controle pode sim sair do limite saudável e virar uma manifestação que revela (e retrai, apequena, denuncia) muito mais que apenas um excesso. O controlador muitas vezes começa a atuar no mundo de maneira bastante incoerente com o que ele gostaria e sonharia viver para 'fazer tudo dar certo'.Zelar é diferente de buscar exercer um poder sobre algo até que aquilo responda aos nossos anseios. É sobre esse zelo e cuidado com nossa energia, nossos bichos, que falamos hoje, em mais uma conversa/episódio informal, e dessa vez propositalmente fora de controle, para vocês.
