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Como os mestres determinam a sua própria vocação?
Como eles tem certeza do amor e paixão pelo que fazem, todos os dias?
De onde vem tamanha inspiração e energia para melhorar a sua arte a cada dia?
Esse é o segundo texto de uma série especial sobre maestria no Hack Life.
Ler a esse texto sem antes ler o primeiro é tipo começar a assistir um bom seriado como
Game of Thrones ir direto para a sétima temporada: perde toda a graça e a experiência.
O que era para ser uma experiência excelente pode virar só mais um “aaah, legal”.
Portanto, se você quer tirar total proveito, recomendo que leia o primeiro antes de se aventurar nesse. Faz sentido?
< clique aqui para ler o primeiro texto (se você ainda não leu) />
Muito bem, como você deve lembrar, a primeira lição que tive foi com um pote de ghee.
A segunda lição veio com um sushi, ao assistir o documentário “Jiro Dreams of Sushi”.
Jiro é um senhorzinho japonês que tem um restaurante onde só cabem 10 pessoas sentadas.
Com 92 anos, Jiro é um exemplo vivo de autodisciplina, simplicidade, paixão pelo seu trabalho e em sempre buscar o próximo nível de perfeição em sua arte.
Seu restaurante, o Sukiyabashi Jiro recebeu a avaliação máxima de 3 estrelas do guia Michelin. Se você quiser se deliciar com seu menu único de sushi, é bom segurar a ansiedade: o menu degustação, com valor mínimo de U$300, tem uma lista de espera de 2 anos.
Assim como o ghee da Ancient Organics, o sucesso de Jiro e sua equipe se encaixa perfeitamente nos 6 princípios enumerados em nosso texto anterior sobre maestria:
#1 amor
#2 simplicidade
#3 princípios e valores
#4 disciplina, consistência
#5 experiência
#6 qualidade
Hoje, para irmos além desses 6 princípios e despertar nosso mestre interior, vai ser preciso fazer uma faxina interna. E aqui, querido(a) leitor(a), as coisas começam a ficar um pouco nebulosas, tanto para mim, quanto para você.
Explico: em meu próprio processo, passado o encantamento inicial ao assistir o documentário com Jiro, comecei a perceber algumas que me incomodavam bastante.
Há! Aí ferrou.
Porque se me incomodou, significa que tenho crenças obsoletas dentro de mim que preciso reprogramar, para poder me expressar em todo meu potencial criativo.
Costumo brincar que estamos todos conectados pelo mesmo “Wi-Fi” global. Portanto, se eu for capaz de identificar as minhas crenças, reprogramá-las e compartilhar com você, as chances de que as mesmas se apliquem a você também são bem grandes.
Preparado(a) para o mergulho?! 👨🚀
Vamos a todas as minhas “incomodações”, uma a uma:
#1 Diversas pessoas relatam que ficam nervosas ao comer em frente a Jiro, tamanha é sua dedicação à perfeição.
Isso me incomodou muito.
Eu jamais gostaria que qualquer ser humano se sinta nervoso em minha presença, ou ansioso.
Uma parte dentro de mim, o hippie paz e amor ✌☮ (lembra dele?) estava em pânico: não aceitava isso de modo algum.
Ao observar melhor, percebi que essa parte é um tanto superficial. Não quer profundidade. Não quer desprender a disciplina, consistência necessárias para se desenvolver nesse mundo.
Há! Peguei você! Tá na hora de instalar o hippie versão NEO 2.0.
Comecei a conversar com ele para reprogramar esse modo como vê a vida, que claramente estava me atrapalhando:
consciência 🕉🌌: “Fala irmão, tudo certo?
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