Prepare-se para uma viagem fascinante pelo brilho deslumbrante e os silêncios profundos que envolvem a nossa história! Neste episódio, refletimos sobre a vulnerabilidade do património, motivados pelo recente assalto audacioso ao Museu do Louvre, em Paris. Este evento internacional leva-nos a revisitar a extraordinária importância das Joias da Coroa Portuguesas e a dolorosa memória de perdas passadas. Descobrimos como este tesouro, que não é apenas um conjunto de objetos de luxo, mas um espelho de poder, alianças dinásticas e momentos cruciais ao longo de nove séculos de história portuguesa, resistiu a guerras, exílios e catástrofes. Exploramos o seu percurso atribulado e a reconstrução do nosso acervo, particularmente nos reinados de D. João VI e D. Luís I, que moldaram o que hoje conhecemos.
Exploramos a notável iniciativa de Portugal na criação do Museu do Tesouro Real, no Palácio Nacional da Ajuda, uma verdadeira caixa-forte de ponta. Relembramos o traumático roubo de 2002, em Haia, que nos privou de peças insubstituíveis como o diamante de 135 quilates e a icónica caixa de rapé de D. José, um potente símbolo de poder. Detalhamos as características de segurança e as relíquias expostas neste novo museu, que permite o acesso público a este valioso património, ao mesmo tempo que assegura a sua proteção máxima. Convidamo-lo a ver o ouro e os diamantes do Brasil, a coroa que não coroa reis e outras joias que contam a nossa identidade, e a refletir sobre o imperativo moral da preservação e partilha responsável do nosso legado cultural, onde cada cidadão tem um papel essencial.