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Não há chuva sem a maturidade da nuvem


Por que teimamos em acelerar o tempo, se a cada tentativa ela se mostra, mais cedo ou mais tarde, vã?

Há o tempo do sol, há o tempo da chuva.

Há o tempo de amar, há o tempo de repensar.

Há o tempo certo de plantar, há o tempo certo de colher.

Há o tempo certo de saber que o tempo é certo.

Há o tempo de olhar para fora, há o tempo de olhar para dentro.

Há sempre o tempo de respeitar o tempo.

E sempre é tempo de responder ao tempo.


Texto: Lu Gerbovic


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Esse áudio está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
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